Você já ouviu falar dos robôs que participam de licitações? Eles não são robôs físicos, mas programas de computador inteligentes que ajudam empresas a darem lances em pregões eletrônicos. Esses robôs monitoram tudo em tempo real, enviam ofertas rapidamente e ajustam os lances para garantir que a empresa tenha boas chances de ganhar. Em resumo, eles tornam todo o processo mais rápido e eficiente.
Algumas das vantagens da utilização desses robôs são a rapidez e agilidade, a precisão, a disponibilidade 24/7 e a possibilidade de programação dos robôs com estratégias de lance.
O Tribunal de Contas da União (TCU) costumava entender que usar robôs em licitações era proibido. Entendia-se que era possível que sua utilização prejudicasse a igualdade e a competitividade das licitações. Mas, com o tempo, essa visão mudou. Hoje, o TCU reconhece que não há nada na lei que proíba o uso de robôs, de maneira que, como a administração pública só pode proibir algo por força de lei, não há como proibir sua utilização.
Percebe-se que a automação, se usada corretamente, não vai contra os princípios das licitações públicas, até porque todos os competidores podem utilizar softwares para os ajudar com os lances, não gerando desigualdade por se tratar de recurso disponível a todos.
Ainda há agentes de contratação que seguem o entendimento antigo dos Tribunais de Contas, por isso é sempre bom checar o edital e caso ele não fale nada a respeito, fazer um levantamento de questionamento antes do dia da licitação, para afastar qualquer dúvida.
Os robôs estão tornando as licitações públicas mais ágeis e eficientes. Com o novo entendimento do TCU, essa tecnologia está se tornando cada vez mais comum, trazendo benefícios tanto para as empresas quanto para a administração pública.
Mas, claro, é importante usar esses robôs de forma ética e transparente. A mudança de visão do TCU mostra que estamos nos adaptando às novas tecnologias e que, se bem regulamentada, a automação pode tornar as licitações mais justas e eficientes.
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